ROTA DE FUGA PARA OS QUE DESEJAM SE LIVRAR DO PSICO-CLÁUSTRO IMPOSTO PELO ESTABLISHMENT


Felix  Rego
Até hoje um dos maiores desafios enfrentados pela Teoria da Comunicação é este: como aumentar a audiência, sem ter que baixar o nível do discurso?
Porque a realidade inequívoca é esta: quanto mais sofisticado é o discurso, menos audiência ele tem.
É precisamente por isso que um escritor como Paulo Coelho possui milhões de leitores em todo o mundo, enquanto o número de leitores de um escritor como Kafka, por exemplo, é infinitamente menor.
No mesma esteira, um show de um cantor popular atrai milhares de pessoas, enquanto Beethoven, Bach ou Mozart atraem públicos reduzidos.
E não é difícil entender porque as coisas se passam assim.
Na verdade, há um abismo entre a linguagem que o homem comum compreende e a linguagem do discurso erudito, que é a linguagem da Filosofia, da Ciência, da Arte...
É preciso, portanto, nos "realfabetizarmos" constantemente, se quisermos ao menos entender o mundo em que vivemos nos dias que correm.
Para quem deseja fazer de sua obra, de sua atividade, de seu negócio, um meio expressivo de interação e fruição, isso é fundamental.
A obra "O mal-estar da pós-modernidade", de Zygmunt Bauman, é uma top cartilha de realfabetização.
"Modernidade líquida" versus "modernidade sólida", trata-se de uma excelente rota de fuga para os que desejam se livrar do psico-cláustro imposto pelo establishment, e entrar no "novo mundo" em que vivemos.